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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Capricorniana - Garota Mistério #4


Ainda que a vida me seja injusta
Que o mundo desabe em culpa
E que toda essa dor não haja cura de verdade
Posto meus pés firmes no chão como minha base

Procurei por todo o canto,
Quis alguém assim.
Nem queira saber o quanto,
Desse inepto amor sem fim.

De brincadeira em brincadeira
Entre ser criança e ser mulher
Te sinto verdadeira
Mais não decidida do que quer.

Ó amada que a tanto espero,
Te darei o mundo !
Junto com meu coração singelo
Ó confusão que lhe causa até soluço.

A vejo em prantos e em apuros
Chorando por quem não te merece
Dando a mão ao errado vagabundo
Desenobrece o príncipe falho e o enfraquece como um buraco negro sem fundo

Perfeita em sonhos e pensamentos, feita pra mim,
Gostos em comum mais separados pelo destino como lã e cetim
Como pode relutar-se e negar o tão esperado sim ?
Aguardarei ansiosamente mesmo que todos os meus dias se cheguem ao fim.

Te tenho. Te sinto.
Mesmo longe estás perto,
Imaginando quem seja ?
A menina essa que tanto preso ?

Só o que tenho a dizer é que não é só mais uma que se foi,
Nem alguém que eu conheço.
Essa cujo me refiro ainda nem veio,
Nela me firmarei fazendo dela meu começo, meu fim e meu meio.

Ou talvez só quero lhes confundir com palavras profundas e confusas,
Talvez sejam só palavras com outro propósito.
Versos que dou risos quando os escrevo sério,
Talvez seja só mais uma.

E só.
Algo abstrato ou concreto.
E fim.
Ou então, apenas mais uma. Uma Quarta Garota Mistério.

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